quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Relato de Parto Domiciliar de Thais Aguiar, nascimento de Tito.


A hora esperada



Dia 19/09 acordei bem, como em todos os dias anteriores. Estávamos com 39 semanas e dois dias e não estava sentindo nada de diferente. Pela manhã tive uma consulta com Dra. Sônia e ela decidiu fazer um toque. Resultado: 0cm de dilatação, bebê alto, colo grosso e posterior. Ela disse que provavelmente demoraria mais alguns dias, mas que isso não é uma regra! Quando saí da consulta liguei para o seu pai e falei que ainda ia demorar! Depois sua avó e sua dinda também ligaram querendo saber novidades! Eu disse para elas que ainda ia demorar! Todos estavam ansiosos, mas ninguém estava desesperado (eu acho), afinal eu "não estava com cara de quem ia parir logo". Fui para casa e passei o dia inteiro sem sentir nada de diferente. Nada mesmo! Só sentia as BH, que desde os 5, 6 meses já me acompanhavam, mas agora estavam bem mais frequentes, é claro! À tarde fui tomar um banho e como sempre fazia, cantei para você:
"Se você vier
Pro que der e vier
Comigo...
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva...
Se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça
Na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar...
Nesse dia branco..."




No final do dia seu pai chegou do trabalho, comemos alguma coisa e ficamos de bobeira. Lembrei (e enchi o saco) que ele ainda tinha que pintar a luminária da sala. Já fazia alguns dias que eu lembrava (e enchia o saco) que ele tinha que pintar a luminária. Esse dia ele resolveu pintar a luminária! Fiquei até umas 21h e pouco com ele e resolvi ir deitar, estava morrendo de sono. Acordei umas 22h e pouco com uma pontada bem levinha. Seu pai já estava dormindo e eu nem falei nada com ele. Voltei a dormir e acordei de novo com outra pontada levinha. Olhei no relógio, acho que eram 22:30h. Cochilei de novo e outra pontada. Olhei de novo no relógio e tinham passado 10 minutos. Achei melhor levantar, já que não ia conseguir dormir mesmo. Fiquei na sala viajando, pensando em um monte de coisas, a cabeça a mil. As pontadas foram ficando cada vez mais fortes. Eu respirava, caminhava, mexia os quadris, agachava. Definitivamente eu tinha que me movimentar durante as contrações, era muito incômodo ficar parada. A cada contração eu tentava procurar a melhor posição e sempre me preocupava com a respiração, lembrava das aulas de yoga. Eu ainda não estava acreditando muito no que estava acontecendo, achava que poderiam ser só os pródomos. E as contrações foram ficando mais intensas, mais frequentes. 1:20h da madrugada eu peguei um papel e comecei a anotar os intervalos das contrações. Elas estavam meio loucas, às vezes 7, 6, 8 e algumas com 4, 3 minutos de intervalo! As contrações foram ficando mais intensas ainda e umas 4h eu acordei seu pai:
- Coisa!
- Oi! - assustado
- Eu acho que estou em trabalho de parto!
- Meu Deus! Desde que horas?
- Umas 22h e pouco.
- Por que não me acordou antes?
- Por que eu não tinha certeza se era trabalho de parto, e sabia que você ia querer acordar todo mundo!
- Já ligou para Dra. Sônia? Já ligou para sua mãe? Já ligou para Chenia?
- Calma, Exídio. Eu não liguei para ninguém ainda.


Anotação das contrações

Nessa hora me deu uma dor de barriga e eu fui para o banheiro. Seu pai ligou para Dra. Sônia e ela perguntou como eu estava, me lembro de ouvir ele dizendo que eu não estava mais aguentando de dor, ele mal sabia que era só o começo. Ela pediu para falar comigo, mas eu não consegui dizer muita coisa. Depois, ela falou com ele de novo e disse: "Olha Exídio, consegui contar mais ou menos o intervalo de uma contração para outra e a duração, ela está realmente em trabalho de parto. Estou indo!".


Sol nascendo na nossa janela, hora que o papai acordou

Voltamos para a sala e continuei me mexendo durante as contrações. Aliviava muito ficar apoiada no parapeito da janela, movimentando os quadris. Nos intervalos eu ficava parada, concentrada, só esperando a próxima contração.



Menos uma contração

Não me lembro de ter visto ele ligando para sua avó e para Chenia, mas sei que ele ligou logo depois de ter falado com Dra. Sônia. A primeira a chegar foi a sua avó Ita, acho que ainda não tinha dado 7h.


Cafuné da vovó Ita


Abraço que acalma

Logo depois chegou Chenia, a nossa doula. Conversamos um pouco e minha mãe resolveu sair para comprar algumas coisinhas e a piscina, pois na última consulta Dra. Sônia tinha dito que a dela não estava muito boa. Neste intervalo a Dra. chegou e trouxe a piscina dela, acho que tinha mandado ajeitar. Ficamos batendo papo, Chenia começou a fazer umas massagens. Eu estava meio desorientada, a partir daí já não lembro de todos os detalhes.


Massagem de Chenia, carinho da vovó e companhia de Lola


Descanso na bola de pilates

Dra. Sônia pediu para fazer um toque: 4cm de dilatação, colo posterior, bebê ainda alto e dorso à direita. Ela mediu também os seus batimentos cardíacos e estava tudo ótimo com você.


Batimentos cardíacos

Me lembro dela ter dito: "Tai, o que faz a dilatação aumentar é o movimento. Você não pode ficar parada. Por que não vão fazer uma caminhada na praia? Eu tenho umas coisas para resolver no consultório, mas não demoro."
Coloquei um vestido e umas 11:30h fomos eu, seu pai, sua avó e Chenia para a praia. Tive contração no elevador, na garagem e várias no carro. As do carro foram as piores. Paramos em uma praia bem vazia aqui em Amaralina, colocamos nossas sandálias embaixo de um barquinho na areia e fomos caminhar.


Energia boa que vem do mar

Quando vinham as contrações eu me agachava. Aliviava ficar de cócoras, assim melhorava muito!


Menos uma

Eu e seu pai acabamos nos afastando um pouco e ficamos juntos, caminhando e sentindo cada contração.


Com o papai

Abraço bom

Para o meu joelho não machucar na areia colocávamos uma canga no chão. Uma hora alguém foi lavar a canga no mar e ela se foi, acho que pode ter sido para Iemanjá. Outra hora eu e seu pai estávamos caminhando e uma onda veio de surpresa e nos molhou. Passamos umas duas horas caminhando e pedi para voltar para casa, já estava ficando bem cansada.


O mar abençoando o nosso momento

Quando fomos pegar as nossas sandálias, percebemos que alguém já tinha levado!!! Meu Deus, como podem roubar uma grávida em trabalho de parto?
Voltamos para casa por volta de 13:30h e Dra. Sônia já estava nos esperando.
Tomei um banho quente e demorado, depois fiquei me movimentando, sentei na bola de pilates, agachava, fazia de tudo para amenizar a dor imensa que eu sentia na lombar. E o que me fazia sentir bem, muito bem, eram as massagens de Chenia! Nossa, aquilo era meio milagroso!


Massagem de Chenia

Até então a minha bolsa não tinha estourado e Dra. Sônia perguntou se ela poderia romper artificialmente e eu neguei de cara. Umas 16:30h ela me examinou de novo, resultado: 7cm de dilatação (uau!), mas o colo ainda estava posterior e você ainda estava alto. Os seus batimentos continuavam ótimos, e era muito bom saber disso. Acho que foi nessa hora que ela fez uma manobra para trazer o colo para a posição certa. Aquilo doeu muito!


Amor

Seu pai teve o maior trabalho para encher a piscina, foram muitas idas e vindas com baldes de água e para completar acho que ela estava vazando, aí mais trabalho ainda! Dra. Sônia disse que eu poderia entrar na água. Achei ótimo, fiquei feliz, pois tinha muita vontade e muita expectativa que você pudesse nascer na água, filho. Foi um momento de tranquilidade, de alívio. Chenia me fazia as massagens, sua avó jogava água quentinha nas minhas costas e cantava para a gente.

A presença dela foi muito importante para mim, e foi ótimo o modo como ela se comportou. Sempre discreta, me trazia força e segurança e ao mesmo tempo não invadia o nosso espaço. Fiquei cerca de 1:30h na água e as contrações desapareceram. Dra. Sônia sugeriu que eu saísse e só entrasse de novo mais tarde, pois não era legal que o trabalho de parto estagnasse.


Alívio na banheira

Nessa hora seu pai ficou mais colado ainda em mim. Ficamos rodando a casa inteira, e ele sempre segurando a minha mão. A presença dele me deixava mais segura, as palavras dele me deixavam mais calma. O que seria de nós sem ele, filho?


Tive contrações na sala, no quarto, no chuveiro. E sempre que vinham as contrações eu me agachava, era instintivo. E eu sempre chamava: Cheeeenia! E ela vinha fazer as massagens. Sua avó e seu pai bem que tentaram também, mas nada era como a massagem de Chenia.
Lembro de terem me oferecido comida, mas eu não podia nem pensar em comer nada. Acho que durante todo o dia eu tomei só um chá de canela, comi uns gominhos de tangerina e umas rodelas de abacaxi. A única coisa que eu queria mesmo era água. Lembro de ter bebido muita água.

O Sol já se pondo

O tempo foi passando, as contrações foram apertando e eu tinha a sensação que ia me quebrar ao meio. Lembro que falei para a sua avó: “Mãe, parece que tem alguém abrindo os meus ossos com a mão” e ela sorriu e disse: “Mas tem! É Tito querendo passar”.
Mais tarde Dra. Sônia veio conversar comigo e falou de novo em romper a bolsa, disse que isso aceleraria um pouco o processo, que eu já estava há quase 24h em trabalho de parto. Conversei com seu pai e então decidimos autorizar. Ela rompeu e doeu um pouquinho. Na hora eu senti uma água quentinha escorrendo, olhei e estava bem clarinho. Fiquei aliviada de não ter sinal de mecônio, mas o que eu queria mesmo era ter sentido a bolsa rompendo naturalmente. Acho que toda mulher que sonha parir imagina um dia a bolsa rompendo.
As contrações realmente ficaram mais fortes, e eu já estava exausta. Falei que não ia aguentar, que precisava de uma anestesia e que queria ir para o hospital. Dra. Sônia riu e disse que eu tomaria as decisões, que se eu quisesse, nós iríamos sim para o hospital e lá eu tomaria uma anestesia. E ela reforçou: “É isso mesmo que você quer?” e eu disse: “Não!”. Nessa hora todo mundo riu. Depois eu soube que ela falou com o seu pai: “Isso é normal, e é um ótimo sinal! Sinal que já está perto da hora!”.


Será esse o nosso limite?

Seu pai achou que a trilha sonora estava muito tranquila e teve a idéia de colocar uma música mais agitada. Acho que ele escolheu Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga e deu certo, me deu um fôlego extra! Lembro que ele, vendo o meu cansaço, tentava o tempo inteiro me animar e até me chamou para dançar - eu devo ter feito uma cara muito feia nessa hora!



Papai ajudando

Continuamos andando a casa toda, mas já estava quase sem forças para ficar em pé, para ficar de cócoras. Eu precisava que alguém me segurasse, me carregasse. E esse alguém foi seu pai, que ficou o tempo inteiro comigo, filho. Nos olhos dele eu sentia que ele queria dividir comigo aquela dor que era só minha. E eu transferi parte dela apertando muito ele, e ele sempre me falando que eu era forte, que estava perto, que nós estávamos conseguindo.


Exausta e sem forças

Eu disse que queria fazer cocô e Dra. Sônia disse: “Ótimo, Tai! Pode fazer força, mas acho que não é cocô! É Tito chegando!”. E a cada contração vinha uma vontade de fazer força e de gritar. O grito me ajudava, trazia um pouco de alívio.
Dra. Sônia viu que a sua cabecinha já estava aparecendo, todos ficaram animados e eu fiquei totalmente confusa. Ela sugeriu que eu colocasse a mão para sentir. Filho, foi uma coisa muito louca, muito estranha. Eu esperava sentir uma coisa rígida, e meus dedos tocaram uma coisa bem molenguinha. Na hora eu falei: “Ai! É mole! Eu não quero mais sentir!” e então ela perguntou se eu queria ver com um espelhinho e eu neguei também. Engraçado que quando eu imaginava o nosso parto eu sempre me imaginava querendo ver pelo espelho, querendo tocar a sua cabecinha coroada, e aconteceu tudo ao contrário.
Entrei de novo na banheira, fiquei um tempinho e você que já estava coroando, subiu novamente. Nessa hora eu fiquei muito agoniada, não entendia porque quando eu entrava na banheira tudo regredia. Fiquei triste. Dra. Sônia disse que se eu quisesse poderia ficar, mas eu disse que não, que queria sair, que queria que você nascesse logo.


Exausta e ansiosa

Tentei ficar de cócoras, e não tinha mais força para me sustentar. Tentei ficar ajoelhada e também não aguentei.


Em busca da melhor posição

Comecei a ficar incomodada e acabei fazendo o que não imaginei que faria: fiquei deitada e foi melhor assim. E você demorou filho. Não sei o tempo, mas a sensação era de uma eternidade. Será que essa demora foi por causa do seu dorso à direita? Por algum tempo você ficou subindo e descendo, e isso me deixou angustiada. Dra. Sônia achou que deveria ajudar intervir, e acabou empurrando a minha barriga. Na hora eu nem liguei. Eu sentia que você já estava bem perto, senti queimando tudo. Nessa hora seu pai já tinha deixado a máquina com sua avó e veio ficar bem pertinho, estávamos em uma sintonia muito boa. Conversamos muito sobre o parto durante a gravidez, e ele foi perfeito. Participou ativamente e intensamente de todo o processo, e isso foi essencial.


Mais algumas contrações e de repente, saiu a sua cabeça. Eu não quis olhar, não quis tocar novamente. E depois, muito rápido, em outra contração saíram os ombros e você escorregou. Eram 23:15h do dia 20 de setembro. Você veio para mim na mesma hora, não chorou, mas ficou resmungando baixinho. Nunca vou esquecer a sensação de abraçar o seu corpinho quente, grudado em mim através do cordão umbilical. Ainda éramos um só.


Seja bem vindo, meu filho!

Naquela hora não existia mais dor, mais preocupação, mais angústia, mais nada. Só existia o amor. O amor que eu achava que já era infinito quando você ainda estava na minha barriga. Filho, eu não sabia até onde ia o infinito!



O maior amor


Eu e seu pai ficamos juntinhos com você, e esse momento durou uma eternidade. Não sei quanto tempo foi, mas a sensação foi de eternidade. Coloquei você no meu peito e você só me lambeu. Seu pai chorou feito criança, e ele tem o choro mais lindo que alguém pode ter. Eu não cansava de te olhar, de olhar para o seu pai te olhando! Nós três ali, naquele momento, éramos o suficiente para a nossa felicidade.


Reconhecimento


"Bem vindo meu novo ser
cercado de proteção
de tanto amor tanta paz
dentro do meu coração

É como se eu tivesse esperado
toda a vida pra te embalar"

 
A melhor sensação

A placenta saiu logo depois, e não me lembro de ter sentido dor. Depois de algum tempo Dra. Sônia achou melhor te examinar. Seu papai cortou o seu cordão umbilical e foram todos para o seu quarto para a Dra. te examinar. E da sala eu escutei o seu chorinho. Acho que você estava com um pouco de dificuldade para respirar, então ela pediu que sua avó segurasse a mangueirinha de oxigênio pertinho do seu nariz.


Papai cortando o cordão umbilical

Não demorou nada e logo você voltou para a mamãe. Ficou no meu colinho e ainda não quis mamar, mas continuou me lambendo. Filho, o seu cheiro era o melhor cheiro do mundo, seu pai disse que parecia um cheirinho de churrasco. Até hoje tenho flashback do cheiro (se é que isso existe). E fico feliz toda vez que esse cheiro vem na minha memória.


O cheirinho da mamãe

Seu pai e sua avó começaram a ligar para todo mundo. Logo depois seu avô Exídio, sua avó Licia e sua Dinda chegaram. Eles estavam ansiosos para conhecer a coisinha mais linda do mundo!
Mais tarde me levantei e fui para o quarto para a Dra. suturar a laceração que eu tive. Incomodou um pouco, mas nada me tirava daquele estado de graça. Seu pai ficou te segurando, com o maior jeito, lindo! Parecia até que já tinha segurado um recém-nascido. E abraçadinho com você ele subiu na balança para te pesar: 2.900kg. Tomei um banho e ficamos na cama, te admirando, te amando. Ali você mamou. Mamou como se já tivesse feito isso antes. E assim, juntinhos, ficamos nós três. Mais tarde me bateu uma fome digna de quem tinha passado um dia inteiro sem comer! Contrariando todo mundo eu levantei e sentei na mesa para comer pizza! Eu merecia! Já passava de 2h da manhã e me dei conta que já era dia 21, o dia do meu aniversário. Nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que ganharia um presente de aniversário tão lindo! Você foi o meu melhor presente, Tito!


O leitinho do amor


O melhor presente

Sem dúvida foram as 25 horas mais intensas da minha vida. Senti muita dor, achei que não ia suportar, me chamei de louca. Mas tudo isso passa, e só ficam as coisas boas. Eu queria que algumas coisas tivessem sido diferentes. Se pudesse voltar atrás teria me alimentado melhor para ter mais energia no expulsivo, não teria aceitado o rompimento artificial da bolsa e teria esperado mais um pouco na piscina. Mas, mesmo assim, tenho muito orgulho da forma que escolhemos para te receber. Tenho muito orgulho de você, que fez o seu trabalho direitinho e já provou que é retado! Tenho muito orgulho do seu pai, que aos poucos foi comprando a minha idéia e se tornou o maior defensor do parto natural. Ele é um companheiro no melhor sentido que esta palavra pode ter, e eu amo isso nele. E pode ter certeza, filho, que o amor que eu sinto por ele hoje é bem maior e mais maduro. E sem modéstia, tenho orgulho de mim também. Sei que fui forte e guerreira, mas sei também que isso foi só o começo.


Meus dois amores

Nunca imaginei que caberia tanto amor dentro de mim. Um amor diferente, puro, tão forte que dá nó na garganta. Um amor indescritível, que tantas pessoas tentaram me descrever e que eu, da mesma forma, tento descrever sabendo que estas palavras não serão suficientes. Prometo, filho, que vou passar a nossa vida inteira tentando fazer você entender o tamanho desse amor.

Um comentário:

  1. Muito legal a determinação da mãe e a união de todos. Parabéns aos papais e avós, mas principalmente ao cara que motivou essa História linda, o Tito!! Agora, vendo as fotos e lendo essa sequência de fatos, entendo bem quando minha amiga Dra. Ita conta, cheia de amor, as falas do Tito: "Vovó, só um pouquinho...", mostrando os dedinhos quase juntos, pedindo para que a brincadeira se estenda "só um pouquinho mais"! Esses momentos são fantásticos. Parabéns também a Cheina. Belo trabalho! Abração Exídio. Que Deus os abençoe sempre.

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